quarta-feira, 1 de junho de 2011

Relato de uma menina que foi na RisingConBrazil

 Achei num blog de Supernatural esse relato...

o original está aqui...

http://fcsupernaturalbrasil.blogspot.com/2011/06/relato-de-uma-das-mulheres-mais.html

 

Relato de uma das mulheres mais sortudas da Rising Con 

Relato sobre os dois melhores dias da minha vida...
Confesso que não sei como começar isso. Foram tantas coisa maravilhosas, ao mesmo tempo que coisas não tão agradáveis aconteceram.
Bom, que tal contar desde o momento em que fiquei sabendo que iria à Con?
Tudo começou em uma tarde no final do mês passado em que uma amiga, que não sei se já posso citar o nome, me fez uma proposta e, depois de muito encher minha mãe, eu aceitei.
Nas semanas seguintes, a cada email da KLZ ou tweet do Misha eu surtava um pouco, principalmente por estar presa dentro de casa, graças à minha cirurgia.
Até a chegada do dia do evento confesso que a minha ficha ainda não havia caído, na verdade ela só foi cair de verdade no meio da tarde do sábado.
O dia começou cedo. Às 8h eu já estava lá na porta encontrando a Natasha, que foi comigo. Tomamos um baile por parte do hotel, que não sabia dar informações sobre a convenção, muito menos como fazíamos para chegar ao andar das salas de convenção.
Chegando até o andar, não sem sofrer um pouco e ser ajudada pela Nat, a fila já era grande, alguns fãs com presentes, como eu e a Nat, outros tentando fazer algum cosplay.
Não posso reclamar que fui mal atendida, pois as meninas foram prestativas em me atender rápido e garantir uma cadeira para mim.
Depois de uma certa desorganização, inicial as filas foram arrumadas e todos foram colocados dentro da sala onde aconteceria a abertura do evento , em que os meninos foram apresentados, para logo em seguida o painel do Sr. Misha Collins. Ele foi incrível. Respondeu a todas as perguntas sempre com o bom humor que vemos nas entrevistas.
O próximo painel foi o de Matt Cohen. De verdade, antes eu tinha certa antipatia pelo Sr. Matt, mas meu queixou caiu. Ele foi super simpático, além de ser lindo pessoalmente.
Dentro dos dois painéis devo destacar as perguntas da Natasha, a do Misha repercutiu por toda internet e a do Matt fez o coitado ficar com vergonha. (Pro Misha: “Por que Castiel e Crowley não se beijaram quando fizeram o pacto?” e pro Matt: “Me chama de Miguel e me deixa usar seu corpo?”) Um pouco depois do almoço, foi o painel do Chad. Ele também é uma pessoa maravilhosa, super atento aos fãs.
Quando chegou a hora dos autógrafos, foi aí que a ficha começou a cair. Eu veria finalmente o Misha de perto. Pedimos para as meninas da KLZ se podíamos entrar juntas para entregar os presentes para os meninos.
Quando chegou a hora de entrar lá e ver os caras de perto, eu já tremia loucamente. Preciso dizer que subir no palco foi um suplício, não só por meu joelho. Ao entregarmos o presente do Matt, ele o abriu a mesma hora e se encantou com a camiseta (demos uma camiseta do Fã Clube Supernatural Brasil para cada um e na do Matt dizia “Carry On Our Wayward DAD), até a colocou por cima da própria roupa. Confesso que eu estava agindo feito um pinguim de Madagascar, só sorria e acenava, mas fazer o quê? Meu nervosismo não permitia fazer algo diferente.Depois de ganhar um braço apertado de Matt, passamos para o Chad. Quando ele viu a camiseta a amou também, ele ficava virando e lendo dos dois lados rapidamente, ficou tão feliz que nos agarrou também (a dele dizia “All business up front, party in the back”. Em tradução livre “Negócios na parte da frente e festa na parte de trás” ao que atrás dizia “I’m partying with FC Supernatural Brasil” ou “Estou festejando com o FCSPNBR”).
Enfim havia chegado a hora tão esperada. Falar pela primeira vez com meu amor Misha. Nat foi minha tradutora particular. Chegamos falando oi e que tínhamos vários presentes para ele. Entregamos primeiro a foto com algumas representantes do Fã Clube. Ele adorou logo de cara a idéia do fã clube, fez varias perguntas, se fazíamos encontros e tudo mais. Dona Jessica aqui não perdeu tempo e logo solto um “I see purple people” pra ele, que se pôs a rir quando olhou a foto e me viu segurando a paquinha com essa frase. Mostrei minha camiseta também, que por sinal ele gostou (Castiel, my little nerdy dude with wings) e logo em seguida entregamos a camiseta e mais uma vez ele adorou, falou que estava feliz por ter ganhado (a dele mencionava a já célebre frase, mas como se fosse dita por nós: “We bow down and profess our love unto you, Our Lord”).
Aí chegou a hora de entregar nossos presentes. Primeiro foi a Nossa Senhora (de Aparecida). Ele não acreditou no começo e Nat foi explicando para ele que ela é uma santa bem conhecida aqui no pais e que serviria para protegê-lo e tudo mais. Misha ficou encantado, até notou o pequeno anjinho aos pés de Nossa Senhora. Quando lhe entregamos os presentes para o West e para Victoria Misha não acreditou e disse que guardaria os presentes para eles abrirem.
Mas é aí que a parte encantadora começa. Nat contou para ele que eu havia feito uma cirurgia pouco tempo atrás, mas mesmo assim tinha vindo vê-lo. Ele ficou espantado e me perguntou há quanto tempo eu estava operada. Respondi que há um mês e pouquinho. Ele não acreditou que eu estava lá, então todo preocupado perguntou se eu estava fazendo o tratamento e repousando bastante para ficar boa logo. Simplesmente morri nessa hora e respondi para ele que sim e Natasha perguntou se ele poderia me dar um abraço. Ele foi super-solícito e se levantou, dando a volta na mesa e me abraçando. Durante o abraço, falei para ele que não acreditava que estava ali e que o amava e como resposta ele me apertou mais.
Mas o que mais me surpreendeu foi que, depois te toda essa demonstração de carinho, Misha estava voltando para o seu lugar enquanto eu tentava descer as escadas. Um segurança estava vindo me ajudar quando Misha apareceu novamente ao meu lado oferecendo sua mão. Confesso que fiquei chocada a princípio, mas logo aceitei a ajuda. Foi difícil segurar a emoção, afinal não é todo dia que você tem alguém de quem você é muito fã se preocupando com você e te ajudando. Não que eu ache isso vergonhoso, de forma nenhuma, mas comecei a chorar, afinal ninguém merece segurar suas emoções.
O dia estava para acabar, mas algumas coisinhas incríveis aconteceram e acho que a Nat pode contar isso melhor.
Chegar na casa da Nat, tentar comer e dormir pareceu impossível. Era impossível tirar o sorriso do rosto. Nem a dor no joelho atrapalhava, mas o cansaço venceu e acabei capotando e deixando a Nat acordada sozinha.
Na manhã seguinte, nem o fato de ser 7h de um domingo tirou nossa alegria. Na verdade nós duas parecíamos drogadas, não parávamos de rir...
Chegamos à Con super em cima da hora, nem deu tempo de tomar café, logo entramos para o painel do Matt e a diversão ficou por conta a Nat, que perguntou ao Matt se ele tinha uma ordem de restrição contra ela e ele respondeu quem sim. Aí o Sr. Collins Invadiu o painel alheio. Confesso que nessa hora esqueci até minha fome. Eles chegaram a brigar pelo microfone e outras palhaçadas, mas sempre sendo super-simpáticos com os fãs. Matt até foi falar com uma menina que estava morrendo de vergonha de fazer perguntas.
Saímos do painel correndo atrás de algum lugar para tomar café, afinal já eram mais de 11h. Para nossa incrível surpresa, o shopping estava fechado. O que conseguimos foi comprar uma coca-cola e olhe lá. Voltamos correndo para a sala de convenção, pois o Meeting room do Misha ia começar e os meninos que estavam com a gente iam participar. Foi um golpe de sorte conseguir entrar, mas sim eu entrei e sentei em frente ao Misha.
Durante o meeting, Misha trollou todo mundo. Logo que começou, ele ofereceu uma garrafa de cachaça chamada Nabunda para todo mundo. Então vocês imaginam os comentários, né?
Aí começaram as histórias pessoais. Misha contava coisas sobre sua infância, como quando ele tinha por volta de 8 ou 9 anos e tinha um bichinho de estimação - uma espécie de hamster - e amarrou o animalzinho a um pára-quedas de brinquedo e o jogou pela janela. E disse que queria que o bichinho vivesse aventuras. Nisso começaram alguns relatos sobre acidentes com animais, e então Misha perguntou se mais alguém já havia matado algum animalzinho. Eu discretamente levantei minha mão, lembrando de um incidente que havia acontecido anos atrás. Ao me ver levantar a mão, Misha perguntou o que eu havia matado e eu, com muuuita vergonha, contei que havia sido um cachorro. Contei que minha cachorra havia tido filhotes e que fizera uma bagunça com a casinha dela, jogando jornal por cima dos cachorrinhos e eu acabei pisando em um. Misha começou a me zoar e me fazer me sentir uma pessoa muito má.
Passado o Meeting Room, foi a minha vez de tirar a foto com ele. Estava meio nervosa, mas na hora perguntei se podia abraçá-lo e ele falou que sim. Quando o abracei, Misha me abraçou de volta e quase tive um treco.
Logo após o almoço foi a hora do painel do Chad e, como o outro, foi bem legal. Chad é muito brincalhão.
Após o painel dele, as fotos em grupo começaram. Como eu não tinha direito a uma, fiquei sentada no corredor com algumas outras pessoas até a hora do último painel.
No corredor acabei encontrando a Edna, que disse que havia um lugar vazio ao lado dela. Quando foi a hora de entrar na sala, consegui entrar com ela e acabei sentado na primeira fileira, ao lado do palco.
Quando eles entraram foi uma confusão geral, principalmente por Misha estar usando uma camisa do Brasil e Matt e Chad usando chapéus do Brasil.
Durante uma pergunta e outra eu lá na frente surtava geral. Foi aí que começou meu momento surto total: Misha estava lá sentadinho, quando do nada começou a morder a própria pulseira.
As meninas atrás de mim começaram a perguntar se ele estava com fome e eu perguntei alto para ele: “Misha, você está com fome? Tenho doces em minha bolsa”.
Quando falei isso, os três viraram para mim pedindo. Levei um tempinho para achar, mas quando achei, joguei para o Matt, que abriu e distribuiu o doce entre os três, que começaram a comer. Matt disse não ter gostado. Nisso vocês já imaginam as meninas, atrás de mim, me odiando e surtando loucamente.
Algum tempinho depois, uma garota perguntou para eles qual a coisa mais estranha que eles haviam visto aqui no Brasil e Chad prontamente respondeu “Misha”. Nesse momento comecei meus protestos, dizendo que ele não era estranho, mas ele não me ouviu. Matt enrolou um pouco, mas respondeu que era o Misha também. Dessa vez protestei um pouco mais alto e Matt me ouviu, dizendo então que o Misha não era estranho e sim fofo e lindo.
Matt virou pra mim com a cara mais estranha do mundo - uma mistura de espanto e indignação - mandando eu abrir os olhos e olhá-lo direito. Eu voltei a falar que Misha não era estranho e sim lindo, fofo e que eu o amava.
Matt me olhou com uma cara e disse: “É, eu sei” e Misha só me olhava, sem falar nada. E mais uma vez as meninas à minha volta me odiaram loucamente.
Resolvi ficar quieta antes que fosse expulsa, mas mesmo quieta no meu lugar fui lembrada, durante uma pergunta feita para eles, algo como “qual a coisa mais estranha que já havia acontecido com eles durante uma convenção?”. Misha vira, olhando para mim e responde:” Uma garota me oferecendo doces durante meu painel “, para logo em seguida Matt olhar para mim também e falar: “Uma garota me oferecendo doces durante meu painel”.
Pronto. Eu não precisava de mais nada. Ambos haviam me citado e eu estava lá quieta.
Depois disso houve mais algumas perguntas e o que eu temia aconteceu: o final do meu mais incrível final de semana da minha vida...
Vale ressaltar que eu conheci pessoas maravilhosas. Comprei a camiseta que eu tanto queria, fiquei superfeliz em saber que o Misha é realmente tudo aquilo que ele demonstra ser na televisão e ainda ganhei chocolate do Matt.
E tudo isso devo a uma pessoa (ela sabe quem é), que me ajudou a realizar esse sonho.

Jess
(@jess_almeida)

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